Papagaio pode ser usado como evidência em julgamento de assassinato nos EUA

Segundo a família da vítima, o papagaio de estimação Bud testemunhou o homicídio e reproduz o diálogo que antecedeu o crime

Justiça decide se papagaio será usado como evidência em crime de assassinato, nos Estados Unidos
Justiça decide se papagaio será usado como evidência em crime de assassinato, nos Estados Unidos
Um papagaio pode ser incluído na relação de provas no julgamento de um assassinato ocorrido em Michigan, nos Estados Unidos. Glenna Duram, de 48 anos, é acusada de matar seu marido, Martin Duram, com cinco tiros em maio de 2015. A família de Martin acredita que Bud, o papagaio de estimação do casal, testemunhou o assassinato e reproduz a discussão que antecedeu o crime.
Martin Duram foi encontrado morto na residência do casal, na cidade de Sand Lake. Glenna estava deitada ao seu lado, com um ferimento de bala na cabeça, mas ainda viva.
Segundo a família, o papagaio reproduz duas vozes diferentes, uma feminina e outra masculina, em um diálogo que teria ocorrido momentos antes do assassinato:
"Saia daqui", diz o pássaro imitando a voz de Martin em um vídeo gravado pela família algumas semanas depois do crime.
"Para onde eu vou??", reproduz Bud, com voz feminina.
"Não atira, por**!", completa o papagaio, de novo com voz masculina.
"Esse pássaro percebe tudo e qualquer coisa e tem a boca mais suja por aqui", afirmou a mãe da vítima, Lilian Duram, à emissora WOOD TV. Os parentes de Martin agora querem que o diálogo reproduzido por Bud seja considerado evidência no julgamento de Glenna.

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